quinta-feira, 2 de julho de 2009

O Gênero Lírico




Conforme as carcterísticas predominantes dos conteúdos das obras literárias, eas podem ser classificadas em três gêneros: Lírico, narrativo ou dramático.


Dá-se o nome de lírico ao texto em que predomina a expressão individual do "eu", por meio de uma linguagem muito bem trabalhada, sobretudo no ritmo e nas linguagens poéticas.


O "eu" lírico projeta no texto seu mundo interior, falando de seus sentimentos e anseios; por isso, os temas líricos mais frequentes são amor, a saudade, a solidão e a morte. O gênero lírico manifesta-se quase sempre em versos.




Curiosidade


A plavra lírico deriva de lira, instrumento musical usado pelos antigos gregos, alguns séculos antes de Cristo. Nessa época , dava-se o nome de lírico à canção entoada ao som da lira.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Marina Colasanti


Como citei Marina Colasanti na postagem abaixo, num trecho do seu livro a Morada do Ser, vou falar um pouco dela aqui:

Marina Colasanti (Asmara, é uma escritora e jornalista ítalo brasileira nascida na então colônia italiana da Eritréia. Ainda criança sua família voltou para a Itália de onde emigram para o Brasil com a eclosão da Segunda Guerra Mundial.
No Brasil estudou Belas-Artes e trabalhou como jornalista, tendo ainda traduzido importantes textos da literatura italiana. Como escritora, publicou 33 livros, entre contos, poesia, prosa, literatura infantil,e infanto-juvenil.
Uma idéia toda azul é um livro seu de contos que ganhou o prêmio O Melhor para o Jovem, da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil.

Obras :
Minha Ilha Maravilha (2007) - Ed. Ática
Acontece na cidade (2005) - Ed. Ática
Fino sangue (2005)
O homem que não parava de crescer (2005)
23 histórias de um viajante (2005)
Uma estrada junto ao rio (2005)
A morada do ser (1978, 2004)
Fragatas para terras distantes (2004)
A moça tecelã (2004)
Aventuras de pinóquio – histórias de uma marionete (2002)
A casa das palavras (2002) - Ed. Ática
Penélope manda lembranças (2001) - Ed. Ática
A amizade abana o rabo (2001)
Esse amor de todos nós (2000)
Ana Z., aonde vai você? (1999) - Ed. Ática
Gargantas abertas (1998)
O leopardo é um animal delicado (1998)
Histórias de amor (série “Para gostar de ler” vol. 22) (1997) - Ed. Ática
Longe como o meu querer (1997) - Ed. Ática
Eu sei mas não devia (1995)
Um amor sem palavras (1995)
Rota de colisão (1993)
De mulheres, sobre tudo (1993)
Entre a espada e a rosa (1992)
Cada bicho seu capricho (1992)
Intimidade pública (1990)
A mão na massa (1990)
Será que tem asas? (1989)
Ofélia, a ovelha (1989)
O menino que achou uma estrela (1988)
Aqui entre nós (1988)
Um amigo para sempre (1988)
Contos de amor rasgado (1986)

*O verde brilha no poço (1986)
E por falar em amor (1985)
Lobo e o carneiro no sonho da menina (1985)
A menina arco iris (1984)
Doze reis e a moça no labirinto do vento (1978)
Uma idéia toda azul (1978)


Por hoje é só!

Bye!

A transfiguração da Realidade


Como vimos abaixo, a literatura é, essencialmente, ficção, ou seja, o que predomina numa bra literária é a imaginação do escritor, que goza da mais completa liberdade de criação. Para chamar atenção do leitor sobre determinados aspecto da vida, o escritor pode criar uma história em que o absurdo esteja presente. A presença do absurdo ou do fantástico dá ao texto uma dimensão altamente simbólica, causando um impacto no leitor e fzendo-o refletir sobre sentido daquela transfiguração da realidade.


Observe o texto de Marina Colasanti abaixo:


Aptº. 105
Acordavam juntas, ela e a televisão. E juntas encerravam suas
programações diárias.Amavam-se, uma não podendo sobreviver sem a outra.
Sofria porém a mulher seu silêncio. Só olhar lhe era dado,sem que sequer sua compreensão influísse no enredo. Sabia se complemento. E embora urrasse às vezes querendo impor
reações, jamais ouvira seu eco.
Incapaz de afastar-se, teceu a vingança diante da amante cega.Livros, folhetos, ferramentas, quilômetros de fios. Equipou-se de tudo. Para perder-se no labirinto dos circuitos, adaptarse
a voltagens, fortalecer-se elétrica.Nem comoveu-se quando as antenas despontaram um dia,
bem acima das sobrancelhas. Suavemente, começou a emitir
as primeiras ordens.
(in A morada do ser. Rio de Janeiro: Record, 2004. p.17

A literatura e a Realidade


A literatura é uma forma artística de representação da realidade. Por isso não devemos confundir o conteúdo de uma obra literária com cenas da vida real.É preciso levar em conta que o escritor, o elaborar um texto, acaba criando uma outra realidade - a realidade artística, que não deve ser analisada como se estivéssemos diante de seres de carne e osso.

Compreender essa característica da literatura é compreender por que a verdadeira obra de arte permanece através do tempo, despertando o interesse de muitas e muitas gerações de leitores.